Está terminada! A Copa do Mundo de Rugby 2019 chegou ao seu final neste sábado, 2 de Novembro. Uma competição onde os japoneses abraçaram e marcaram presença em praticamente todos os jogos e nas partidas de disputa de terceiro lugar e na grande final não foram diferentes, estádios bem cheios.
All Blacks ficam com o 3º Lugar:
O jogo de 3º lugar foi realizado no sábado, dia 31 de Outubro. Os All Blacks da Nova Zelândia bateram a seleção de País de Gales por 40 a 17 em Choofu. Mordidos por “apenas” uma disputa de terceiro lugar, os All Blacks queriam conquistar de qualquer jeito. A equipe que era uma das favoritas ao título mundial dominou o jogo e marcou quatro try durante a partida.
Abaixo, os melhores momentos do jogo entre Nova Zelândia x País de Gales:
Os All Blacks terminam a Copa do Mundo de Rugby 2019 com um terceiro lugar com cinco vitórias e uma derrota. Gales termina com uma derrota a mais, mas também com uma campanha histórica.
Durante o intervalo da partida, foi anunciada a presença do ex-imperador do Japão Akihito e da ex-imperatriz Michiko que estavam assistindo a partida. Claro, todo o estádio aplaudiu as ilustres presenças.
Um jogo belo e tenso na Grande Final:
A África do Sul venceu a Copa do Mundo de Rugby 2019, após vencer a Inglaterra por 32 a 12. Com uma grande partida de todo seu time, os sul africanos dominaram os ingleses e conseguiram vencer a Copa do Mundo pela terceira vez. Os Springboks mantiveram a marca de jamais terem perdido uma final na história e Siya Kolisi se tornou o primeiro capitão negro do país a ser campeão. Momento ímpar que coroou o primeiro Mundial na Ásia, que se provou um sucesso retumbante.
Antes de tocarem os hinos nacionais, houve um momento de emoção com 1 minuto de silêncio feito por todos no estádio, pelas vítimas do Tufão Hagibis que atingiu o arquipélago japonês no mês de Outubro e matou mais de 70 pessoas.
Abaixo você confere os melhores momentos da Grande Final:
Nas arquibancadas, autoridades da Federação Mundial de Rugby, autoridades japonesas e das duas seleções que fizeram o jogo decisivo estavam presentes e foram aplaudidas pela torcida que estava presente ao Estádio Internacional de Yokohama:
Os ingleses foram à decisão – reedição da final de 2007 – com o status de favoritos, após terem engolido a Nova Zelândia na semifinal – em contraste com a África do Sul, que sofreu para derrotar Gales. Os sul-africanos ainda tinham contra o peso de terem sido derrotados na fase de grupos pela Nova Zelândia – e jamais anteriormente uma equipe com uma derrota na primeira fase havia emergido campeã.
Porém, o técnico sul-africano Rassie Erasmus soube entender o plano de jogo inglês e se adaptou perfeitamente ao oponente. O começo de jogo pendeu a favor da África do Sul, que imprimiu mais velocidade e impacto, anulando o temível breakdown inglês e tirando os espaço de Ben Youngs e George Ford na criação. Com sua terceira linha – de Kolisi, Du Toit e Vermeulen – falando mais alto, os Springboks arrancaram o primeiro penal, com Handré Pollard chutando com perfeição.
A Inglaterra, ainda assim, teve mais posse de bola e logo respondeu com Owen Farrell, aos 23′. Pollard respondeu prontamente e Farrell voltou a empatar aos 35′. A Inglaterra teve tudo para marcar seu try, em longa pressão de fases nas 22 de ataque, mas a defesa dos Boks falou alto e impediu um try que parecia amadurecer. O prêmio pela defesa veio antes da pausa, com o penal que colocava os verdes na frente em 9 x 6.
O scrum sul-africano foi destaque na primeira etapa, empurrando a Rosa, que teve mais posse de bola, mas não soube criar espaços. Os dois times foram perfeitos nos tackles – mais de 90% de acerto para os dois lados – e os bancos de reservas foram postos à prova com o andar da partida – muito intensa fisicamente.
Pollard chutou os 2 primeiros penais do segundo tempo, em sequência, aos 43′ e aos 46′, com Farrell respondendo aos 52′. Pollard abriu frente de novo aos 58′ e Farrell respondeu aos 60′, sugerindo que o jogo teria 20 minutos finais parelhos, com os times separados por menos de um try convertido. No entanto, os Springboks cresceram na reta final – quando era, na verdade, aguardada uma reação, embalada por crescimento físico, do lado inglês.
Em jogada mágica da linha sul-africana, com passes no limite da mesma linha, Mapimpi recebeu na ponta, chutou e Lukhanyo Am recebeu para dar lindo passe de volta para Mapimpi, o artilheiro sul-africano, cravar o primeiro try da final. Foi nocaute.
A Inglaterra precisou ir para cima, mas incapaz de criar os espaços pela majestosa defesa verde. Aos 74′, veio o golpe fatal, com turnover sul-africano, com Malcolm Marx, que criou o espaço na ponta para Cheslin Kolbe receber, quebrar a defesa inglesa e cravar o try do título. 32 x 12.
Com a presença de membros da federação de rugby e de autoridades japonesas como o Primeiro Ministro Shinzo Abe, o Imperador Naruhito entregou Kolisi o troféu de Campeão Mundial de Rugby:
Emoção pura do lado da África do Sul, com direito a linda entrevista de Kolisi, artilharia do Mundial em pontos para Pollard e prêmio de melhor em campo para o titânico Vermulen. Jogo perfeito dos Springboks, mais multiétnicos do que nunca. Erasmus fez o que poucos treinadores no mundo seriam capazes: criou um time campeão em apenas 1 ano e meio de trabalho, depois de temporadas desastrosas. Um Mundial que é marco para o rugby do país.
Com o título, a África do Sul se iguala à Nova Zelândia com 3 títulos cada e se dividem o posto de maiores campeões mundiais de rugby.
Fontes: Torcedores.com, Portal do Rugby
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