Turismo: Viajantes preferem a Ásia do que Europa, segundo estudo

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Se antes os orientais sofriam para impulsionar o turismo em sues países, hoje o panorama está melhor. Segundo levantamentos feitos por empresas do setor, Ásia e o Pacífico (8%) lideraram o crescimento de turistas por região, impulsionado pela recuperação do Turismo de entrada e saída japonês, bem como pelo desempenho de outros mercados emissores. Destinos no Sul e Sudeste da Ásia (9% cada) apresentaram os melhores resultados de todo o mundo.

No mais, nenhuma novidade. O continente europeu (4%), destino mais visitado do mundo, consolidou o seu crescimento recorde de 2011, apesar de continuar a volatilidade econômica na zona do euro. Os resultados foram acima da média regional na Europa Central e Oriental (7%), onde muitos destinos viram crescimento de dois dígitos, bem como na Europa Ocidental (5%). Por outro lado, a demanda no Sul e Europa Mediterrânea (1%) desacelerou, mas em cima de um 2011 muito forte, e em parte devido à recuperação de destinos no norte da África e no Oriente Médio.

As Américas (+5%) cresceram em linha com a média mundial, com a América Central (7%) e América do Sul (6%) registrando os resultados mais fortes. Na verdade, a América do Sul tem sido uma das sub-regiões com o crescimento mais rápido do Turismo nos últimos anos. Destinos na América do Norte cresceram em 4%, enquanto o crescimento no Caribe (5%) manteve-se dinâmico, consolidando os resultados de 2011.

Na África (7%), o retorno dos fluxos turísticos para a Tunísia se reflete nos resultados da África do Norte (11%). Da mesma forma, a recuperação do Egito está claramente espelhada nos resultados do Médio Oriente (+0,7%). Destinos na África Subsaariana (+6%) continuam a mostrar bons resultados.

Em termos de mercados emissores, e entre os dez maiores países por despesas em viagens ao exterior, o crescimento foi significativo na China (30%), Russia (15%), EUA (9%), Alemanha (6% ) e Canadá (6%). No Japão, um aumento de 8% nos gastos com turismo no exterior confirma a recuperação deste importante mercado. Por outro lado, o crescimento foi relativamente lento ou negativo, no Reino Unido, Austrália, Itália e França.