Geração após geração, os orientais têm evoluído constantemente no que se refere a modernidade, com inovações quase que diariamente, oferecendo uma possibilidade infinita de dinamizar nosso cotidiano…
É assim com os automóveis, celulares, eletrodomésticos e tantos outros produtos que utilizamos em nossa vida.
Mas é necessário olhar com mais atenção todo esse processo evolutivo. Sim, os orientais pensam sempre à frente, trabalhando incansavelmente para oferecer soluções que otimizem nossas vidas. E, nesse contexto, eles também olham para trás, reverenciando os antepassados e “cuidando” do lado espiritual. Para eles, é uma forma de não se esquecer de suas raízes, bem como encontrar incentivos para os próximos passos no futuro.
Nesta edição, descobrimos um pouco mais sobre os costumes de reverenciar os antepassados. Falamos com especialistas para saber como são e como andam as tradições familiares. Muitas famílias ainda mantém em casa seu altar para cultuar entes queridos; outras, preferem celebrar missas. São várias as maneiras, modos e costumes. Via de regra, essa característica é repassada de pai para filgo – persistindo até hoje, mesmo com a resistência da geração mais nova.
O lado da fé e respeito deve ser levado em consideração ao analisarmos os fatos históricos de sucesso em países como a China e o Japão. Por lá, o Dia de Finados é apontado como grande data no calendário anual, comparando-se apenas ao Ano Novo. Em tais ocasiões, o país literalmente para, com milhões de pessoas se deslocando para cultuar os que já não estão mais entre nós.
No fim das contas, a lição que fica é de que não importa para onde vamos, contanto que não nos esqueçamos de onde viemos. Assim, podemos caminhar com mais tranquilidade e segurança ao futuro.
Boa leitura.
Rodrigo Meikaru