Município de Mogi das Cruzes quer intensificar parceria comercial com chineses

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De olho no crescente interesse dos chineses no Brasil, alguns municípios começam a se mexer para formalizar parcerias. Mogi das Cruzes, por exemplo, já se prepara para estreitar tal relação. Em maio, o deputado federal Junji Abe e o prefeito Marco Bertaiolli devem embarcar à China, para uma viagem de estudos, fortalecimento de relações comerciais e de fomento ao empreendedorismo. A perspectiva é das melhores.

“O principal objetivo é apresentar oficialmente a cidade, localizada na Grande São Paulo, visando estimular investimentos do governo e da iniciativa privada chineses no território mogiano”, anunciou o parlamentar o deputado, durante comemoração do 64º aniversário de proclamação da República Popular da China, no Clube Naval de Brasília.

Vice-presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China, Junji lembrou que 2014 marcará o 40º aniversário das Relações Diplomáticas estabelecidas entre os dois países. A notícia da viagem foi festejada pelo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang. Animado com a ideia, ele colocou-se à disposição para ajudar no que for necessário. O deputado informou que se reunirá com o novo Cônsul da República Popular da China em São Paulo, Chen Xi, para o planejamento do roteiro.

De acordo com Junji, a viagem deverá incluir visitas a órgãos públicos e entidades empresariais da China.

Foto Divulgação

“Queremos mostrar as potencialidades de Mogi das Cruzes, situada no eixo Rio-São Paulo, os dois maiores polos de negócios do Brasil, servida por importantes rodovias, com fácil acesso ao litoral e a outros centros empresariais, dotada de Terminal Intermodal (ferroviário e rodoviário), e beneficiada pela geração de mão de obra qualificada nas universidades e escoladas técnicas, entre outros atrativos, que garantem à Cidade qualificação ímpar para abrigar os mais diversos tipos de empreendimentos”, sintetizou.

Na avaliação de Junji, fortalecer os negócios entre os dois países é primordial para o cenário econômico nacional. Se o Brasil não tivesse ampliado o intercâmbio comercial com a China, teria enfrentado muitas dificuldades para superar a crise mundial de 2008. “Após o desaquecimento da econom ia americana, japonesa e da comunidade europeia, os chineses conquistaram o epicentro internacional das atenções como polo consumidor”, observou assinalando o interesse brasileiro na exportação de commodities (agrícolas e minerais) e de vários produtos industrializados.

 

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