Montadora Chery inaugura fábrica no Brasil e quer ‘fazer barulho’ frente à concorrência
Fotos Divulgação
Chery Brasil irá produzir cerca de 150 mil veículos por ano, entre eles a nova geração do Celer
Quando se fala em investimentos chineses no Brasil, a conversa é séria. Desde 2010, uma onda de investimentos de empresas no Brasil mostra não só um aumento do interesse no país, mas também uma diversificação dos negócios. No montante dos últimos anos, Nos últimos cinco anos, foram US$ 24 bilhões já desembolsados. Agora, mais uma marca mira seus produtos no Brasil, com uma fome de mercado imensa, a montadora Chery.
Inaugurada em 28 de agosto de 2014, em Jacareí, no interior de São Paulo, a Chery Brasil iniciou uma nova fase no mercado brasileiro. O investimento chegou a um bilhão de reais para a construção da sede, em um terreno com mais de um milhão de metros quadrados e três unidades produtivas de montagem, soldagem e pintura, além de um prédio administrativo e uma pista de testes. O resultado prático é a capacidade de produzir 150 mil veículos por ano, até 2018. Nada mal para quem acaba de se estabelecer no País.
Os modelos previstos para o Brasil são a nova geração do Celer e, para 2015, está previsto a produção de um compacto, totalmente reformulado para atender ao mercado brasileiro. Ao todo, estão sendo gerados aproximadamente 3.000 empregos diretos e indiretos. Com isso, a Chery se torna oficialmente brasileira de chassis, peças e coração. Na ponta – o consumidor final – a estratégia é atraí-los com uma política de preços agressiva. Ou seja, menos impactante no bolso.
Sobre as especulações, a Chery deve incluir, no fim do próximo ano, o hatch QQ, que atualmente é importado e, na época de seu lançamento, em 2011, foi promovido como “o carro mais barato do Brasil”. Outro modelo cogitado é o SUV Tiggo, que já é vendido no Brasil, também vindo da China, este voltado para um público com renda superior. Bom para os chineses, que dão mais um passo para fortalecer ainda mais os negócios no Brasil.