Por mais um ano, Okinawa Festival mostra exuberância da cultura uchinanchu, na Vila Carrão
Fotos: Revista Mundo OK, Marcel Uyeta, Cris Komesu e Gabriel Inamine
Uma grande celebração em prol da cultura de sua terra natal foi a síntese do Okinawa Festival, evento promovido no começo de setembro, em São Paulo. Durante dois dias, o público conferiu de perto as mais variadas demonstrações do povo mais festivo do Japão, com danças, música folclórica, demonstrações de artes marciais e o taikô característico dos uchinanchus, como são conhecidos os descendentes da província.
No total, mais de 15 mil pessoas passaram pelo evento, realizado há 12 anos. Com uma estrutura bastante aconchegante – fruto dos esforços parlamentares junto à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo; São Paulo Turismo e Secretaria de Relações Governamentais do Município -, o Okinawa Festival evoluiu como evento, chegando a um padrão superior a de outros festivais orientais. Detalhe esse que reflete na todo o trabalho da comissão organizadora, encampada pela Associação Okinawa de Vila Carrão.
“Esta é uma festa para todos, não só para os okinawanos. Trata-se de uma grande festa com a comunidade, na qual tentamos trazer o
ano de sucesso, com dança típica de Okinawa
melhor da cultura. É bastante trabalhoso, mas, no final, a sensação é de satisfação”, explica o presidente da Associação Okinawa de Vila Carrão, Kiyoshi Onaga. Para ele, sem o esforço de voluntários e apoio dos empresários, Poder Público e dos shibus (subsedes), o evento não teria condições de acontecer. “Todos lutam por um objetivo e contamos com a força da diretoria, dos departamentos e da comunidade.”
Em seu discurso, o presidente da Comissão Organizadora, Sérgio Tawata, agradeceu todo o empenho, celebrando mais um ano de sucesso. “São apenas dois dias, mas muito intensos. O trabalho é árduo na parte de planejamento e operação. No fim, é gratificante ver a satisfação do público. Dá até saudades quando termina o festival”, brinca ele.
De fato, sorriso e satisfação foram vistos por todos. Afinal, se uma celebração okinawana não for mais do que animada, então, é hora de repensar os valores. Não é o caso do Okinawa Festival, um exemplo de motivação e trabalho em equipe.
