Editorial: Fim de ano okinawano

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Neste ano tão emblemático, com as comemorações dos 120 anos do tratado de amizade, comércio e navegação entre Brasil e Japão, falar em comemoração é até redundante, pois a comunidade nipo-brasileira é craque em promover festivais de cultura e gastronomia. Agora, no mês de novembro, chega mais uma grande celebração – desta vez dos okinawanos: a realização do Okinawa Festival, um evento movido pela paixão na preservação da cultura…

Para muitos, esta é somente mais uma festividade como qualquer outra, pois engloba – além da gastronomia típica – dança, música e bazaristas. Mas, quem acompanha de perto toda a movimentação dos organizadores e a mobilização feita para acertar os detalhes, sabe que o evento é feito com vontade e coração. Neste ano, inclusive, a festança ganhrá proporções ainda maiores, com a presença da lendária banda Begin, uma das mais famosas da ilha.

Por todo este esforço e dedicação, não podemos deixar de registrar quem, de direito, merece destaque na mídia. Em especial à Associação Okinawa de Vila Carrão, através de seus diretores que não medem esforços por uma causa. São dias e noites trabalhando para a realização de um sonho, cujo início foi marcado pela simplicidade. Aliás, simplicidade esta que está presente ao longo do tempo, pois cada voluntário entra em cena como integrante de um grande time formado com um único propósito, a de preservar os valores passados ao longo da geração de okinawanos no Brasil.

Nos bastidores, o trabalho talvez seja até mais complexo do que o operacional. Articulação para viabilizar a parte técnica, bem como arredondar os trâmites burocráticos para o público ter o conforto e segurança necessários é, de certa forma, uma das missões mais desgastantes dentro de um projeto de grandes proporções, como o Okinawa Festival. Mas, com a ajuda de todos e uma força-tarefa digna de aplausos, o evento terá uma qualidade bastante superior. São saídas pensadas e planejadas durante mais de um ano, com um único propósito: oferecer uma experiência única e histórica para a comunidade. Iniciativa essa que não há como não agradecer. Obrigado, Okinawa Festival, por proporcionar um evento rico em conteúdo.

Boa leitura!

Rodrigo Meikaru