Agronegócio: Intercâmbio no abastecimento

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Em São Paulo, especialista francês visita Sincaesp para troca de informações

Fotos: Divulgação

Mayeul Nicolas (dir.) conversou com o presidente do Sincaesp, José Luiz Batista
Mayeul Nicolas (dir.) conversou com o presidente do Sincaesp, José Luiz Batista

O mês de agosto foi interessante para a diretoria do Sincaesp (Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo). No dia 12, a entidade recebeu a visita do consultor da Semmary, empresa que administra o mercado de Rungis (França), Mayeul Nicolas. Ele respondeu a diversas perguntas e conversou com os permissionários sobre a Central de Abastecimento de São Paulo, que ele visitou no dia anterior.

Em sua percepção, os dois mercados são parecidos historicamente. “Ambos foram construídos para aumentar a capacidade dos mercados que antes estavam nos centros das cidades”, afirmou Nicolas. O mercado de Rungis está a 7 km de Paris, e é administrado por uma empresa de economia mista, a Semmary, que tem a concessão do local que é público.

Dentre as diferenças, o consultor apontou a parte de distribuição, pois “temos uma grande fluidez na logística, já que nosso sistema é automatizado”. O entreposto francês tem 240 hectares, é o terceiro maior mercado em tamanho e o primeiro em movimentação. Comercializa-se apenas produtos perecíveis no atacado, como carnes, pescados, queijos, frutas, verduras e flores. Os produtos chegam à noite e são descarregados separadamente do comércio, ao contrário do que acontece aqui.

Mercados de São Paulo e da França são muito parecidos historicamente. Na imagem, o mercado de Rungis, na França
Mercados de São Paulo e da França são muito parecidos historicamente. Na imagem, o mercado de Rungis, na França

As escolhas de administrativas do mercado sempre são resolvidas através de uma comissão paritária entre os comerciantes e a empresa que administra o local. Ao todo, são 1,2 mil empresas, responsáveis por 12 mil funcionários no total. Metade dos produtos é de origem francesa e, para comprar, é preciso se registrar para ter uma autorização.

Para o presidente da Sincaesp, José Luiz Batista, foi muito importante o encontro. “Eles tem um mercado adequado para a demanda que eles têm. Também tem uma grande eficiência no mercado e uma automatização que facilita e baixa os custos.” Concluiu.

(Coloborou Sincaesp)