Eles se destacam no mercado de trabalho, são proativos e movimentam centenas de pessoas para realizarem trabalhos voluntários nas comunidades orientais
Tamires Alês/ Fotos divulgação
A cena é comum há algumas décadas: um grupo de jovens se prepara, logo cedo, para contribuir com a realização de um evento. Após uma rápida reunião, se dividem em pequenos grupos, já com uma tarefa definida: organizar estacionamento, orientar o público e dar suporte na programação da festa. Ao final, reúnem-se novamente para um balanço e, claro, uma confraternização. Mesmo cansados, eles se sentem realizados, afinal, o que vale ainda é o lema “fazer o bem sem olhar a quem”, sem contar a sensação de dever cumprido. E estão prontos para o próximo desafio.
Tal comportamento é visto e vivenciado por todos que, de alguma forma, participam de eventos. Mas não é só isso. Os jovens orientais, hoje, buscam mais. Querem mostrar que o legado e os ensinamentos deixados pelos antigos imigrantes são importantes, mas nunca se esquecendo de olhar para a frente. Tanto é assim que organizam atividades voltadas à carreira, bem como ações que facilitem o network e a integração com as demais entidades. A base de tudo isso? A amizade e um ideal em conjunto.
“O jovem de hoje vive com mudanças constantes e com informações rápidas, em um mundo de muita competição; a busca pelo conhecimento e informação é primordial para atraí-los”, explica o administrador Marcelo Hideshima, considerado um dos pioneiros na formação de jovens lideranças na comunidade nipo-brasileira. No currículo, uma vasta experiência: ao lado dos amigos Alexandre Sato e Sussumu Watanabe fundou o Interkaikans Beneficente, em 1994; foi o primeiro presidente do Seinen Bunkyo, em 1997, além de formatar o Movi (Movimento Jovem Brasil), em 1999, e no ano 2000 o G4, que congrega quatro entidades da comunidade: Associação Brasileira de Ex-Bolsistas no Japão – Asebex, Aliança Beneficente Universitária de São Paulo – Abeuni, JCI (Junior Chamber Internacional) Brasil-Japão e Seinen Bunkyo.
Para ele, o trabalho realizado pelos grupos da geração mais nova tem dado bons frutos. Para tanto, não basta ter apenas força de vontade. O importante, de acordo com Hideshima, é manter o foco na formação, deixando de lado questões como a vaidade e o status. “A capacitação desses jovens é fundamental para um futuro promissor. Precisamos de líderes, mas não líderes movidos pela vaidade, e sim líderes sociais comprometidos por um ideal”, explica, complementando que o espaço dado pelos “mais velhos” é fundamental para o desenvolvimento. “Mas, para isso, é importante trazer os jovens para dentro, dar espaço, dar um voto de confiança, deixar aprender com seus próprios erros. Incentivar o diálogo com conteúdo. É preciso investir sempre; é preciso ter paciência para transmitir a história aos mais novos, é preciso querer. Sem líderes não há expectativa de um futuro promissor. É preciso sair da zona de conforto, deixar o lado pessoal e dar espaço ao trabalho em equipe sempre em busca de uma causa nobre e justa. Se as entidades não fizerem algo que acrescente na sua formação e preparo no mercado de trabalho, provavelmente o perderemos para outras ocupações.”
A mesma opinião é compartilhada por aqueles que, hoje, ocupam a diretoria das entidades jovens. Se antes o importante era formar amigos e oferecer suporte aos mais velhos na parte operacional, atualmente o planejamento estratégico e o uso de ferramentas tecnológicas têm dado outra cara nas ações deles. Panorama esse referente à questão, como citado por Hideshima, de espaço e adaptação.
“Pelo que posso observar as entidades nikkeis, de modo geral, estão precisando se adaptar para a sociedade atual, em que a força da colônia japonesa já não é tão forte como antigamente. Acredito que os jovens podem vir a ser a chave para a atualização e recuperação dessas instituições, injetando inovação nessas entidades”, afirma o presidente da Abeuni, Eiji Ohashi. Pensamento semelhante ao de Rafael Jun Mabe, que preside a JCI Brasil-Japão: “Os jovens são importantes para criarem novos projetos, trazerem novas ideias e dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos anos pelos imigrantes e seus descendentes, respeitando a tradição e valorizando cada vez mais a cultura nipo-brasileira”.
O presidente do Seinen Bunkyo, Rodolfo Eiji Wada, também acredita que são os jovens que vão garantir o futuro das entidades e da divulgação da cultura japonesa. O desafio, na opinião dele, é trazer e manter esses jovens nas instituições. “Atualmente não temos mais uma passagem das tradições e costumes de geração para geração, como acontecia antigamente. Agora temos que ter um propósito maior para atrair o jovem para as entidades e fazer com que ele participe dos projetos”, relata.
De acordo com o presidente do Movi, Gustavo Okuyama, “há uma certa dificuldade em reunir os jovens, já que todos os eventos que fazemos são de forma voluntária e lutamos contra muitos outros interesses”, ressalta. Wada concorda e vai além: “Faltam jovens nas entidades, poderia haver muito mais, mas também falta divulgação. Os jovens precisam participar mais, mas nós também precisamos divulgar mais. Aliás, esse é um ponto que nós presidentes dessas entidades temos que prestar mais atenção e trabalhar mais”, confessa.
Para Hideshima, o momento é oportuno para trazer ainda mais os jovens para a comunidade. “Temos muito ao nosso favor, o auge da cultura pop, a febre dos restaurantes japoneses e os inúmeros festivais tem colocado em evidência a cultura japonesa; não que tenhamos de realizar projetos apenas para divulgar, mas sim ações que possamos passar aos mais jovens os valores implícitos dentro de cada manifestação cultural. Não só para os nikkeis, mas para toda a sociedade que admira nossa cultura. Nós, nipo-brasileiros somos agraciados com duas belas culturas que se completam, a brasileira e a japonesa. E uma comunidade unida e coesa pode fazer muito mais por toda uma coletividade”, finaliza.
A seguir, conheça quem são as pessoas que presidem as principais entidades que reúnem os jovens nikkeis e o que eles pensam sobre a importância e a atuação dos jovens na comunidade nipo-brasileira. Confira ainda a história dessas instituições, o trabalho que elas desenvolvem dentro e fora da comunidade, e descubra como fazer parte desses projetos.
Panorama da juventude nikkei
Saiba quem são os jovens que representam as principais entidades da comunidade e o trabalho que essas instituições realizam
** Pela preservação e divulgação da cultura japonesa
Há 10 anos desenvolvendo trabalho voluntário o advogado Rodolfo Eiji Wada, de 31 anos, enfrenta atualmente um novo desafio: presidir a Comissão de Jovens do Bunkyo, conhecida como Seinen Bunkyo. “A comissão é a porta de entrada dos jovens no Bunkyo, é a partir do Seinen que renovamos a estrutura da instituição. O nosso grande desafio é despertar o interesse desses jovens pelo Bunkyo e fazer com que ele seja atuante na entidade”, explica. Segundo ele, o jovem que faz trabalho voluntário é mais engajado e mais consciente dos problemas que assolam o mundo e do papel dele na sociedade, tendo uma visão mais ampla do meio que ele está inserido. “O trabalho voluntário é muito importante, pois ajuda os jovens a desenvolverem diversas competências. Eu, por exemplo, faço trabalho voluntário há 10 anos e as experiências que tive com o voluntariado, não teria conseguido em nenhum outro lugar”, ressalta Wada, que no Seinen participa desde 2009, mas tem experiência também em outra entidade da comunidade, a Abeuni, onde atuou por 7 anos e foi presidente em 2006.
Comissão de Jovens do Bunkyo
Preservar, valorizar e divulgar a cultura nipo-brasileira através da integração e desenvolvimento dos jovens das entidades, em prol da sociedade. É com esse conceito que surgiu, há mais de 15 anos, o Seinen Bunkyo, um grupo de jovens que atua de forma constante na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social. Hoje denominado Comissão de Jovens do Bunkyo, o grupo é formado por pessoas de diversas idades e de diferentes regiões, que promovem ações relacionadas à comunidade. Dentre suas atividades está a realização de eventos como o Japan Experience, Bate-papo com novos integrantes, Revi (fórum no qual seus participantes debatem assuntos relacionados as entidades e buscam ideias inovadoras e elaboração de projetos de integração), workshops culturais, entre outros. Atualmente cerca de 30 pessoas formam o núcleo ativo da entidade, mas nos eventos cerca de 200 jovens participam como voluntários. Desde sua fundação mais de mil jovens já passaram pela entidade. Aos que desejam participar, basta enviar um e-mail para seinenbunkyo@gmail.com. Mais informações sobre a entidade no www.seinenbunkyo.blogspot.com ou www.seinenbunkyo.com.br.
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** Incentivando o desenvolvimento de jovens líderes
Atuante na JCI Brasil-Japão desde 2009, o arquiteto Rafael Jun Mabe, de 29 anos, decidiu participar da entidade, pois acredita que “podemos e devemos criar impactos positivos na sociedade”. Foi com esse ideal também que criou o Instituto Vem Ser Sustentável, entidade criada para contribuir para que jovens e suas famílias vivam de forma social e ambientalmente sustentável, no entorno da Represa de Guarapiranga. Presidente da JCI desde janeiro de 2013, Jun acredita que a “participação dos jovens é fundamental para criarmos um futuro melhor. Não adianta ficarmos parados esperando que alguém resolva os problemas que enfrentamos hoje. Precisamos nos organizar, planejar e agir. E nesse processo, os jovens têm um papel essencial”, ressalta. “Na JCI, por meio de atividades práticas, proporcionamos aos jovens a confiança para superar suas limitações e conseguir melhores resultados, no ambiente familiar, social e empresarial. Mediante a participação em projetos, os jovens beneficiam suas comunidades em todo o mundo. Afinal, criamos melhores líderes para criar melhores sociedades”, completa.
JCI Brasil-Japão
Fundada em 1982, a JCI Brasil-Japão é uma organização filiada a Junior Chamber Internacional, que tem cerca de 200 mil membros no mundo e presente em mais de 110 países. O principal objetivo da entidade é criar impactos positivos na sociedade, incentivando a formação e desenvolvimento de jovens líderes. Para isso os membros encabeçam projetos e participam de reuniões de aprimoramento em quatro áreas de atuação: Individual (responsável pela capacitação dos membros, por meio de cursos e palestras); Negócios (busca a interação entre os membros, desenvolvendo o networking com empresas); Internacional (cria parcerias com outras entidades); e Comunitária (desenvolve projetos sociais para integrar a comunidade). Atualmente 54 jovens participam das atividades desse capítulo da JCI. Ao longo dos 30 anos de existência, estima-se que mais de 3 mil jovens passaram pela organização. Para participar basta ter entre 18 e 40 anos e vontade de criar mudanças positivas na sociedade. Mais informações pelo site www.jci-brjp.org.br.
** Em prol das populações carentes
Melhorar a qualidade de vida de pessoas necessitadas e auxiliar no desenvolvimento dos jovens são os desafios que Eiji Ohashi, de 29 anos, enfrenta todos os dias a frente da Aliança Beneficente Universitária de São Paulo – Abeuni. Presidente da entidade há 4 meses, o engenheiro de materiais ressalta a importância do trabalho voluntário na formação dos jovens: “É muito relevante não só pelo desenvolvimento pessoal e social, mas também para conhecerem outras realidades, outros aspectos da nossa sociedade e ter a chance de conhecer pessoas com diferentes perfis”, revela. Há sete anos atuando na entidade, ele agradece pela formação como pessoa e cidadão que a Abeuni lhe proporcionou e fala sobre os desafios de trazer mais jovens para o projeto. “Acredito que os jovens são bem participativos, mas, como eles têm uma variedade ampla de coisas a fazer, torna-se mais difícil captar voluntários. Contudo, se você apresentar uma proposta séria e conseguir cativá-los, eles participarão”, finaliza.
Abeuni
Com a missão de melhorar a qualidade de vida da população, por meio de um atendimento humanizado, promovendo saúde, educação e cidadania em conjunto com o desenvolvimento pessoal e social dos voluntários, a Abeuni, que existe desde 1984, organiza anualmente 4 caravanas e minicaravanas, com duração de 9 e 4 dias, respectivamente, realizando, por edição, cerca de 1500 atendimentos odontológicos, de enfermagem e preventivos, em regiões carentes. A entidade também desenvolve o projeto Educando o Futuro – que por meio de atividades lúdicas, desenvolve nas crianças aspectos como trabalho em grupo e respeito ao próximo, formando bons cidadãos para o futuro – e eventos arrecadatórios como a Festa Junina, Copa e Festival Abeuni. Atualmente cerca de 150 voluntários trabalham ativamente na entidade e estima-se que cerca de 2 mil jovens, já passaram pela Abeuni. Aos interessados, o único pré-requisito para participar é ser universitário ou formado no ensino superior. Mais informações pelo site www.abeuni.org.br.
** “Tornar um mundo melhor através de pessoas melhores”
É com esse objetivo que Gustavo Okuyama, de 24 anos, atua no Movimento Jovem Brasil, ou simplesmente Movi, há nove anos. Professor de Educação Física, há cerca de dois meses o jovem se tornou o diretor do grupo, uma experiência bem diferente, segundo ele. “Todos os finais de semana aprendo a lidar com alguns problemas que nunca tinha parado pra pensar como membro”, conta. Como diretor, Okuyama também tem outros desafios, como levar o lema do Movimento aos jovens. “É muito importante que os jovens participem de projetos como o Movi, pois auxilia na descoberta e no desenvolvimento do potencial de cada um, para ele utilizá-lo da maneira que achar mais benéfica para si mesmo”, explica. “Além disso, nós jovens somos o futuro da cultura e da comunidade japonesa no Brasil e temos o dever de manter viva a cultura e as tradições nipônicas em terras verde e amarela”, completa.
Movi
O Movimento Jovem Brasil existe há 16 anos e foi criado por Cláudio Sassaki com base no Líder Câmbio do Peru, sediado no Clube AELU em Lima. Tem como principais objetivos conscientizar os jovens sobre o seu papel na sociedade por meio de palestras sobre valores, família, ética, objetivos, pró-atividade e demais qualidades que servem como base para sua formação como agente ativo e benéfico à sociedade. Entre as principais atividades realizadas pelo projeto estão o intercâmbio juvenil (Movi-mente), jogos esportivos (Copa Movi), jantar dançante (Movi Your Body), festa do açaí (Açaidera), e a participação em festas beneficentes e no Interkaikans Beneficente. Cerca de 30 jovens atuam na entidade, entre 13 e 30 anos, e cerca de 300 pessoas já participaram do projeto. Para participar do grupo ou saber mais sobre as atividades, entre em contato pelo e-mail okuyama89@gmail.com.
China
Reunião dos jovens chineses
No Brasil, a principal e mais forte associação que reúne os jovens da comunidade chinesa em terras brasileiras é a JCI Brasil-China, revela o administrador Felipe Liu, de 31 anos. Filhos de chineses, Liu participa da entidade desde 2007 e em 2011 foi presidente da mesma. “A JCI Brasil China é mais um dos capítulos da Júnior Chamber International, organização mundial que reúne jovens líderes e empreendedores, existe em mais de 110 países e territórios e congrega cerca de 200 mil jovens”, explica. “E não precisa ser descendente de chinês para participar, basta ter entre 18 e 40 anos e gostar da cultura e tradições deste país milenar”, completa. Atualmente cerca de 25 pessoas participam ativamente da entidade.
A JCI Brasil-China existe desde 2004 e de forma muito presente realiza diversos eventos, palestras e encontros com temas de interesse à comunidade, além de promover e participar voluntariamente em ações sociais. Entre os principais eventos organizados pela entidade está a Festa do Ano Novo Chinês, no bairro da Liberdade, considerada hoje a maior festa aberta e gratuita da comemoração da chegada da primavera fora do continente asiático e reconhecida como evento oficial, parte do calendário de eventos da cidade de São Paulo.
“O principal objetivo da festa é divulgar a cultura chinesa para o povo brasileiro, objetivo esse que estamos alcançando com sucesso. Afinal, em 2013 realizamos a 8ª edição do evento, que conta em cada ano com um público maior”, afirma Liu.
E sem o engajamento dos jovens chineses, esse evento não seria possível. “A participação dos jovens é extremamente importante, afinal eles são o futuro da comunidade. Eles serão os responsáveis por manter e divulgar os costumes, princípios e as tradições chinesas para as próximas gerações”, ressalta.
Segundo Liu o maior desafio é manter vivo os grandes projetos, como o Ano Novo Chinês, “assim as próximas gerações meio que serão obrigadas a tocar o projeto e manter viva a cultura dos seus ancestrais”, finaliza.
Coreia
Divulgando a cultura coreana
Ela é designer, filha de coreanos e tem um objetivo: divulgar a cultura coreana em terras tupiniquins. Aos 26 anos, Natália Pak é uma das pioneiras no Brasil na divulgação da cultura coreana.
Há cinco anos ela juntou o gosto pelo design e o amor pela música e a cultura de seus ancestrais e criou o site SarangInGayo (www.sarangingayo.com.br), que aborda as diversas vertentes da cultura coreana, desde o KPop, passando pelas novelas até a gastronomia, um dos pontos fortes, segunda Natália. E os números impressionam. O site tem cerca de 10 mil acessos diários e 15 colaboradores.
“A comunidade coreana no Brasil é bem diferente da japonesa que tem várias entidades que reúnem os jovens com o objetivo de divulgar a cultura e tradições do País oriental. Até por ser mais jovem aqui no Brasil, existem poucas entidades coreanas e não são muito conhecidas. Os jovens que atuam na preservação e divulgação da cultura coreana, como eu, agem por conta própria”, explica.
Mas não é só do site que o trabalho de Natália se resume. Em parceria com o governo sul-coreano, a jovem divulga a culinária do País em diversos eventos na cidade de São Paulo. “Eu e minha mãe já fizemos algumas exposições com degustação de comida coreana no Centro de Exposições e Convenções – Expo Center Norte, onde servimos quase 6 mil pessoas, em quatro dias. Também montamos um estande no Animê Friends 2013, com algumas comidas instantâneas coreanas, como o lámen mais apimentado, mini bolinhos, sucos e sodas e tivemos uma divulgação ótima, o público conhecia e adorava os pratos”, revela.
E a ideia é investir ainda mais na divulgação das tradições e cultura coreana: “Em agosto também vamos participar com um estande com pratos tradicionais coreanos, no festival Tosa Matsuri, e em alguns eventos no Rio de Janeiro”, conta. “Além de continuar renovando o SarangInGayo, divulgando ainda mais a cultura coreana, para alcançar um público maior em todo o Brasil”, completa.
Aos que desejam colaborar no projeto do site, de forma voluntária, Natália está em busca de pessoas que gostem da cultura da Coreia e tenham tempo disponível para se dedicar ao projeto. Para participar é simples, basta acessar o site e se inscrever.