Nesta quinta-feira, 16 de Abril, o governo central decidiu colocar todo o Japão em estado de emergência para conter a disseminação do novo Coronavírus, estendendo a declaração para além de Tóquio e seis prefeituras já cobertas.
O primeiro-ministro Shinzo Abe declarou o estado de emergência de um mês em 7 de Abril, tendo como alvo Tóquio, agora o centro do surto e as seis prefeituras de Kanagawa, Saitama, Chiba, Osaka, Hyogo e Fukuoka. O governo central analisou o ritmo de aumento de novos casos e casos em que a rota de transmissão não era clara desde a declaração.
O governo acredita que é apropriado colocar todo o Japão sob o status de emergência, pois o número de casos continua aumentando em todo o país. Ele também observou que o vírus está se espalhando em prefeituras não cobertas pelo estado de emergência, já que os que viajam das sete áreas estão transmitindo o vírus para lá.
Algumas prefeituras não cobertas pelo estado de emergência do governo já haviam emitido seus próprios estado de emergência para fazer com que os moradores a ficassem em casa e fazer outros pedidos, são casos de Hokkaido, Kyoto e Aichi. Mas as emergências não têm base legal para aplicação. Se as áreas forem colocadas sob o estado de emergência do governo central, seus pedidos aos cidadãos terão apoio legal e os governos das prefeituras poderão desapropriar terras para construir instalações improvisadas para tratar pacientes com coronavírus.
Em tempos normais, tal ação pode ser considerada uma violação dos direitos privados, mas agora é permitida após a recente revisão da lei de medidas especiais. A Prefeitura de Aichi, cuja capital é a movimentada Nagoya, instou o governo a colocá-la sob estado de emergência em 8 de Abril, após uma onda de novos casos. Dois dias depois, a Prefeitura de Kyoto pediu para ser incluída.
Fonte: The Asahi Shimbun
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