Em viagem ao Japão, parlamentares evitam fechamento de consulado em Belém
Redação/ Foto divulgação
Os deputados federais Walter Ihoshi (PSD-SP) e Luiz Nishimori (PSDB-PR) foram ao Japão com uma missão não muito simples: evitar que o Consulado Geral do Japão em Belém (PA). Para tanto, “foram até as últimas consequências”, pois foram recebidos em audiência pelo primeiro vice-ministro e ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, e o deputado Takeo Kawamura. E com resultados satisfatórios.
O Consulado local foi instalado no estado paraense há 80 anos. Mas a fim de reduzir gastos financeiros em seu orçamento, o Congresso Nacional do Japão pretendia transformá-lo em um escritório consular. A alteração na estrutura do órgão faz com que haja um tempo maior na retirada de documentos e vistos para o país asiático.
O anúncio da medida, no início deste ano, fez com que a comunidade nipo-brasileira do Pará, a terceira maior do Brasil, recorresse aos parlamentares nikkeis, em Brasília. “Viajamos assim que foi possível”, ressaltou Ihoshi. “Um estado onde vivem 30 mil japoneses e descendentes não pode depender de consulados tão distantes, como o de São Paulo. Não só a comunidade, como os brasileiros em geral se beneficiam desse órgão”, salientou.
Mas, segundo Ihoshi, a audiência foi positiva. “Tivemos o apoio do ministro e outros membros do parlamento japonês para a manutenção do Consulado do país em Belém, porém, não com o status de Consulado Geral. Mesmo assim, foi uma vitória importante da delegação brasileira”, afirmou Ihoshi.