Editorial: Em tempos de crise, vamos festejar

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A agenda de eventos das comunidades orientais já começou a ficar agitada. São várias as movimentações em grandes capitais e cidades do interior para continuar as tradições de eventos culturais. São tantas as reuniões e encontros para moldar cada um deles, que é possível imaginar o trabalho de planejar. Tudo isso para agradar ao público com os tradicionais yakissoba e tempurá, regados a uma “boa” música da cultura tradicional…

Mas, percorrendo algumas dessas reuniões de planejamento, uma situação tem deixado os organizadores com a “pulga atrás da orelha”: a falta de apoio do Poder Público, em especial no auxílio para viabilizar tais eventos – seja em estrutura ou em apoio financeiro. Na capital, o governo não tem contribuído como antes, especialmente com itens de infraestrutura, tão usadas (e abusadas) na gestão passada. Já na esfera estadual, emendas estão cada vez mais difíceis, devido, sobretudo, à crise política pela qual o Brasil passa.

O resultado é um verdadeiro corre-corre nos bastidores para conseguir uma ajuda, um auxílio. E que gera, por vezes, um atrito desnecessário com autoridades e parlamentares.

Todo esse imbróglio seria menor caso a visão daqueles que comandam alguns destes “festivais” fosse mais profissional e menos gananciosa. Na prática, é sair do comodismo para expandir seus ideais, através de ações de captação de recursos próprios. Se o conceito for bom, certamente a iniciativa privada oferecerá auxílio, pois enxergará no evento uma forma de fortalecer sua imagem. Não é tão complicado. Basta ter atitude e. como se diz, “correr atrás”.

Boa leitura!

Rodrigo Meikaru