Está praticamente tudo pronto para o maior evento esportivo do mundo, a Copa do Mundo, no Brasil. Por mais que os estádios sejam entregues em cima da hora e a violência gere uma sensação de insegurança – tanto para os brasileiros quanto para os estrangeiros -, é fato que a celebração do futebol será lembrada como um grande marco para o nosso País.Mobilizará toda uma nação em prol da nossa seleção. Nem mesmo os atos repudiando o torneio servirão para ofuscar o brilho das partidas. Afinal, todos podem reclamar, mas quase ninguém deixará de ver os jogos por ser “contra a Copa”…
A mobilização já começou. Por aqui, dezenas de jornalistas já estão em solo nacional para acompanharem suas respectivas seleções, além de chamarem a atenção para as curiosidades brasileiras que podem ser exploradas jornalisticamente. Por parte dos orientais, são esperados nada menos do que 450 profissionais de mídia para a cobertura. Os japoneses aportam por aqui com cerca de 200. Dentre coreanos, serão 100. A China, mesmo não tendo vínculo direto com o torneio, virá para o Brasil com dezenas de jornalistas. Serão grandes as chances das comunidades orientais presentes por aqui, portanto, de ganharem destaque na mídia.
Quem primeiro “puxou a fila” para mostrar essa integração e ganhar uma imagem positiva foram os coreanos. No começo do mês, o Centro de Cultura Coreana promoveu um evento reunindo artistas renomados. O repertório foi bem variado: danças, música tradicional, o “k-pop” (música moderna), dentre outras vertentes. E, o que mais chamou a atenção, foi a presença de lideranças e personalidades de diferentes áreas e nacionalidades. A intenção do governo coreano foi justamente mostrar suas riquezas culturais presentes no Brasil, para um grupo heterogêneo, bem como os formadores de opinião. Conseguiram.
Já a comunidade japonesa no Brasil é mais tímida. Se em anos anteriores de Copa havia uma grande mobilização, neste ano a perspectiva não é das mais animadas. Poucos grupos e associações farão ações específicas para assistirem aos jogos. Todavia, as entidades já estão prontas para recepcionar turistas japoneses que passarem por apuros. São diversos serviços elementares que estarão à disposição, para aqueles que necessitarem.
Cada qual à sua maneira – os chineses programam para junho um grande espetáculo cultural -, os orientais mostram-se cada vez mais integrados com a sociedade. Um evento como a Copa do Mundo é muito mais do que apenas sentar na frente da televisão e assistir. É, acima de tudo, uma oportunidade de mostrar essa harmonia com o povo brasileiro. Pensamento bastante peculiar e que renderá bons frutos no futuro.
Boa leitura.
Rodrigo Meikaru