Com o aumento da longevidade das mulheres contemporâneas e a mudança de comportamento das mulheres modernas, que passou a adiar a gravidez em nome do investimento em sua carreira profissional, ou em sua carreira acadêmica, a maternidade passou a ser encarada só após os 30 anos de idade para muitas mulheres da atualidade…
O conflito começa: primeiro pela idade crítica de 35 anos que é quando inicia a queda gradativa da fertilidade, segundo pela idade limítrofe de 50 anos que é a idade máxima permitida pela resolução do Conselho Federal de Medicina para poder se tratar com a técnica de Reprodução Assistida, fazendo com que a mulher ficasse cada vez mais pressionada com o destino de sua vida particular.
O congelamento de óvulos até alguns anos atrás era praticamente inexistente pela baixa taxa de gravidez pós-recuperação de óvulos descongelados. Mas há cerca de sete anos com o advento da técnica de vitrificação de óvulos, mudou-se o panorama da preservação de óvulos. Hoje pode se encontrar bancos de óvulos nas clínicas de Reprodução Assistida, com resultados de recuperação ao descongelamento de óvulos e subsequente gravidez muito próximos encontrados com os óvulos frescos.
Mas nem tudo está garantido, pois a preservação de óvulos apenas lhe dá a possibilidade de ter uma chance a mais e não necessariamente está com a fertilidade garantida, já que a cada tentativa de gravidez usando os óvulos descongelados, a mulher poderá ter cerca de 30 a 50% de chance de gravidez por tentativa com óvulos descongelados, variando muito com a idade da doadora de óvulos e da qualidade dos embriões proveniente de óvulos descongelado e fertilizados.
Logo, a mensagem que fica é que: “Casais com mais de 30 anos e que já possuem um parceiro, não devem deixar para depois a formação de uma família”, pois biologicamente seria melhor para esse casal. Embora socialmente atrasar a gravidez seja a tendência das mulheres atuais.
DR. RAUL EID NAKANO é Diretor Clínico da Ferticlin. Telefone: 11. 5581-2045. Site: www.ferticlin.com.br.